Não fique em casa.

Como eu mencionei no primeiro post do blog, a motivação inicial para ele ser criado foi os padrões que nós observamos à respeito de relacionamentos adolescentes. Vale destacar que para toda a regra existe uma exceção, portanto não podemos nos entregar de olhos fechados a estas constatações. Efeitos colaterais à parte eu quero começar com a primeira fórmula matemática - sim, namoros são como equações, precisam estar igualmente balanceados e os problemas que causam às vezes necessitam de cáuculos já determinados por quem os vivenciou anteirormente - que se refere ao termino do namoro para se mais exata.
Tudo bem, o relacionamento não está caminhando como deveria e acaba por ser sugado para uma tempestade - determinando seu fim. Aí entra o título: não fique em casa. Sob hipótese nenhuma pense que sua vida está acabada sem aquele amor. Não mande embora suas amigas com desculpas esfarrapadas para poder chorar sozinha; não descarte convites de festas achando que vai entrar em prantos a qualquer momento; não escolha como seus melhores amigos o chocolate e os bichinhos de pelúcia; Não, definitivamente isso está fora de cogitação. A não ser que você realmente tenha vocação para sofredora digna de pena, o que eu espero profundamente que não. Lembre-se, compaixão não é amor, nem sequer se assemelha a isso. Então, primeiramente devem ser exclarecidos os pormenores, as consequências - claro, elas existem, afinal de contas toda ação provoca uma reação. A partir do momento que você escolhe romper as amarras do sofrimento e da nostalgia, tem grandes chances de exterminar as possibilidades de retomar o namoro. Sem hipocrisia, o ser humano é muito orgulhoso, e homens têm a tendência de dar um extremo valor à este orgulho. Se você segue sua vida, acaba por ferir a auto-estima masculina, pois demonstra o que ele achava ser impossível: que não precisa deste para viver, uma vez que existem tantos outros! Se acaba por se envolver com outro alguém então, é realmente o fim. Mesmo que não haja sentimento de sua parte e você esteja apenas tendo um comportameno de adolescente SOLTEIRA normal, isso não será perdoado no julgamento ao qual será submetida - jugamento em que você, com certeza, será considerada culpada, sem averiguações, com direito a pena máxima, insultos, e todo o tipo de invenção infantil que possa prejudicar sua imagem. Daí em diante ou a hostilidade regerá o término definitivo deste relacionamento, ou, em casos mais graves, há o remorso e - ah, tão tipicamente masculino! - o drama.
Independentemente se ele vai te ofender até não poder mais, ou se vai se arrastar ao seus pés,, o importante é ser forte. Manter a cabeça no lugar e não oscilar em suas decisões pré-tomadas, haja com frieza se necessário. Se chegou a este ponto não iria mesmo dar certo, portanto sem culpa. Namoros não duram para sempre, e em muitos casos não chega ao casamento. Portanto saiba aproveitar tanto o relacionamento sério quanto os sem compromisso quando necessário. E não fique em casa!